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PROGRAMA / PROGRAMM
SOBRE / ÜBER DAS FESTIVAL

CINE BRASIL MARGINAL

Com três edições realizadas em Zurique e uma em Curitiba, o Cine Brasil Marginal 2020 traz o tema Poder como foco central da mostra.

 

Poder? Poder!

De um lado, o Poder que viola direitos, devasta, extermina, censura, reprime e corrompe. De outro, o poder como ato de indignar-se, empoderar-se, ressignificar, resistir e lutar.

Ano a ano, o Cine Brasil Marginal procura unir a reflexão social, ambiental, política e econômica sob uma perspectiva da responsabilidade coletiva. Pela tela do cinema, buscamos estimular o diálogo, mas acima de tudo, esperamos provocar algum movimento em cada uma e cada um que participa desta experiência conosco, seja como espectador(a) ou colaborador(a). 

 

O trabalho de curadoria, cuidadosamente realizado a muitas mãos por mais de sete meses, procura costurar a relevância do discurso com a qualidade artística e técnica apresentada em cada filme.

 

Em 2020, também unimos esforços com os professores da Universidade de Zurique, Eduardo Jorge de Oliveira, Elisabetta Fiocchi Malaspina e Ana Sobral, que promovem a série de conferências "Considerações sobre a violência: perspectivas da Literatura, História e do Direito", trazendo a discussão de temas como guerras, instabilidades políticas, protestos sociais, terrorismo, escravidão e violência gerada pelo Estado.

Esta quarta edição do Cine Brasil Marginal em Zurique, mais uma vez fruto de ativismo do Coletivo Taoca e seus parceiros, traz uma seleção cuidadosamente selecionada para as telas do TONI Kino e Photobastei com o intuito de, mais uma vez, tirar da zona de conforto quem sentar-se em uma das poltronas na frente das telas do cinema.

Dreimal ging Cine Brasil Marginal bereits in Zürich über die Bühne und
einmal in Curitiba, Brasilien. Für die Veranstaltung im 2020 konzentrieren
wir uns auf das Thema „Macht“.


Macht? Macht!

 

Einerseits verletzt Macht Rechte, verwüstet und vernichtet,
zensuriert, unterdrückt und korrumpiert. Anderseits bedeutet Macht
auch „können“: sich empören, widerstehen, umdeuten, einfordern und sich
bemächtigen.


Jahr für Jahr sucht Cine Brasil Marginal soziale, ökologische und politische
Themen aus der Perspektive einer kollektiven Verantwortung zu verbinden.
Über die Kinoleinwand regen wir zum Dialog an. Vor allem hoffen wir, dass
jede, jeder einzelne sich anregen lässt und an dieser gemeinsamen Erfahrung
teilhat, Zuschauende ebenso wie Mitwirkende.


Das Sichten und die sorgfältige Auswahl der Filme fokussieren sich auf die
Relevanz der Themen genauso wie auf die künstlerische und technische
Qualität jedes einzelnen Films.

Im 2020 veranstalten wir gemeinsam mit einigen Professor*innen der Universität Zürich, Eduardo Jorge de Oliveira, Elisabetta Fiocchi Malaspina und Ana Sobral, die Vortragsreihe: "Betrachtungen zu Gewalt: Perspektiven in der Literatur, Geschichte und Recht", wo wir Themen wie Krieg, politische Unstabilität, soziale Proteste, Terrorismus, Sklaverei und staatliche Gewalt zur Diskussion stellen.

 

Die vierte Ausgabe von Cine Brasil Marginal in Zürich ist wie bis anhin das Ergebnis des Engagements des Kollektivs TAOCA und seiner Mitwirkenden; sie bringt eine sorgfältig ausgewählte Selektion auf die Leinwände des Kinos TONI und der Photobastei mit dem
Ziel, uns aus der Komfortzone zu holen, während wir in den bequemen Sesseln vor der Leinwand sitzen.

MARIGHELLA

FILMES / FILME

MARIGHELLA

27.02.2020 - 18:30

TONI Kino ZHdK

MARIGHELLA (2019)
Wagner Moura
Ficção / 155 min. / Brasil
PT / EN


"Você é maoísta, trotskista ou leninista?" Em resposta a esta pergunta a um jornalista francês, Carlos Marighella deu a simples resposta: "Eu sou brasileiro". Após o golpe de estado, que em 1964 derrubou um legítimo governo eleito e instalou a ditadura militar ao poder, Marighella liderou um grupo de jovens combatentes em um movimento de resistência armada. 

O filme traça sua vida entre 1964 e sua morte violenta em novembro de 1969. Suas tentativas de convencer as pessoas sobre a necessidade de insurreição se opõem à onipontência da opressão, que faz todo o possível para marginalizar a resistência. O compromisso com a dignidade e a justiça culmina em violência e terror, e Marighella logo se torna o inimigo público número da ditadura brasileira.

Marighella, censurado pela Ancine em 2019 no Brasil, não deixa de ser uma parábola no presente e sua estréia mundial ocorreu na 70ª Berlinale.

Abertura com Prof. Dr. Eduardo Jorge de Oliveira - Romanisches Seminar der Universität Zürich

Quando?

27.02.2019 - 18:30

 

Onde?

TONI Kino ZHdK 

Pfingstweidstrasse 96, 8005 Zürich

MARIGHELLA (2019)
Wagner Moura
Fiktion / 155 min. / Brasilien
PT / EN

"Sind Sie Maoist, Trotzkist oder Leninist?" Auf diese Frage eines französischen Journalisten kennt Carlos Marighella nur eine Antwort: "Ich bin Brasilianer”. Nach dem Staatsstreich, der 1964 eine legitim gewählte Regierung aus dem Amt fegte und einer Militärdiktatur an die Macht verhalf, führte Marighella eine Gruppe junger Kämpfer*innen in den bewaffneten Widerstand. 

Der Film verfolgt sein Leben zwischen 1964 und seinem gewaltsamen Tod im November 1969. Den Versuchen, das Volk von der Notwendigkeit des Aufstands zu überzeugen, steht die Allmacht der Zensur entgegen, die alles daransetzt, den Widerstand zu marginalisieren. Der Einsatz für Würde und Gerechtigkeit mündet in Gewalt und Terror, Marighella gilt bald als Staatsfeind Nummer eins. Das Kommando unter der Führung des brutalen Offiziers Lúcio ist ihm dicht auf den Fersen. Eine Parabel auf die Gegenwart.

Marighella Film wurde in Brasilien von der Rechtsregierung 2019 zensuriert und die Weltpremiere fand in 70. Berlinale statt.

Eröffnungsrede vom Professor Eduardo Jorge de Oliveira - Romanisches Seminar der Universität Zürich.

Wann?

27.02.2019 - 18:30

 

Wo?

TONI Kino ZHdK 

Pfingstweidstrasse 96, 8005 Zürich

Tickets // Eintritt

Contribuição mínima CHF 5. Entrada livre para estudantes e profissionais do ZHdK. Pagamento somente no local e a confirmação é obrigatória! 

Mindestbeitrag CHF 5. Freier Eintritt für Studierende und Angehörige ZHdK. Zahlung vor Ort und die Anmeldung ist erforderlich!

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GILDA BRASILEIRO - GEGEN DAS VERGESSEN

28.02.2020 - 18:30

Photobastei

GILDA BRASILEIRO - CONTRA O ESQUECIMENTO (2018)
Roberto Manhães Reis e Viola Scheuerer
Doc / 90 min. / Brasil, Suíça e Alemanha
PT / DE

Gilda é uma mulher forte, filha de pai afrodescendente e mãe judia-alemã. Em meio a uma pesquisa a história de uma estrada clandestina, usada por traficantes de escravos no século 19, ela encontra documentos importantes de um período que marcou o tráfico de um milhão de seres humanos do continente Africano para o Brasil.

 

Na sua cidade natal, ninguém deseja vasculhar o passado e para ela, isso é inaceitável. Em busca pela verdade, ela confronta descendentes de fazendeiros e comerciantes de escravos por meio de suas próprias histórias.

 

A busca incansável de Gilda contagia os diretores. Eles vêem esse capítulo obscuro da história da escravidão no Brasil chegar ao presente, aqui e agora, através de imagens da época feitas pelo fotógrafo Marc Ferrez.

 

-- DEBATE --

"Qual foi a participação da Suíça na história da escravidão no Brasil?"

Na discussão depois do documentário Gilda Brasileiro - Contra o Esquecimento, debateremos as questões de como a Suíça lidou e se beneficiou com a escravidão, mesmo após a abolição no Brasil. Eventos reprimidos, historicamente importantes, foram rapidamente esquecidos, negados e praticamente ignorados, seja no Brasil ou na Suíça.

Com Gilda Brasileiro, Roberto Manhães Reis (diretor do documentário) e Hans Fässler (historiador suíço, político, ativista e fundador do Comitê para Indenização de Filhos de Escravos)

 

Quando?

28.02.2019 - 18:30

 

Onde?

Photobastei
Sihlquai 125, 8005 Zürich

GILDA BRASILEIRO - GEGEN DAS VERGESSEN (2018)
Roberto Manhães Reis und Viola Scheuerer
Doku / 90 min. / BrasilIen, Schweiz und Deutschland
PT / DE

Gilda Brasileiro ist Jüdin und Afro-Brasilianerin. Sie lebt in einem Dorf im atlantischen Regenwald, in dem noch ein intaktes Sklavenhaus steht. Doch niemand vor Ort kann sich an die Vergangenheit erinnern. Das kann Gilda nicht akzeptieren. Sie erzählt von einer geheimen Sklavenroute und von ihrem Dorf als illegalem Umschlagplatz im grössten Kaffee-Anbaugebiet des 19.Jahrhunderts. Fast eine Million AfrikanerInnen gelangten nach dem Verbot des transatlantischen Sklavenhandels weiterhin als Sklaven nach Brasilien. Gilda sucht nach Wahrheit und konfrontiert die Nachkommen der Sklavenhändler und Farmbesitzer mit ihrer eigenen Geschichte.

Angesteckt von ihrer Suche finden wir Fotografien von versklavten Männern, Frauen und Kindern auf brasilianischen Kaffee-Plantagen. Die Bilder von Marc Ferrez, einem der wichtigsten Fotografen des19.Jh., bringen eine ferne Zeit irritierend nahe an die Gegenwart heran.

 


-- GESPRÄCH --

"Was hat die Schweiz mit der Skalverei in Brasilien zu tun?"

Im Gespräch nach dem Dokumentarfilm Gilda Brasileiro wird die Frage beleuchtet, in welcher Weise die Schweiz mit dem Sklavenhandel in Brasilien auchnach dessen offizieller Abschaffung verbunden war und davon profitierte. Verdrängte, aber historisch wichtige  Ereignisse gehen sowohl in Brasilien als auch in der Schweiz schnell vergessen, oder finden nicht die Beachtung, die sie verdienen: Cine Brasil Marginal richtet den Blick auf die unbequeme Seite der Geschichte.

Mit Gilda Brasileiro (Hauptfigur des Dokumentarfilmes), Roberto Manhães Reis (Regisseur) und Hans Fässler (Historiker, Politiker, politischer Aktivist und Mitbegründer der Komitee für Reparationszahlungen an Sklaverei-Nachkommen)

Wann?

28.02.2019 - 18:30 Uhr
 

Wo?

Photobastei
Sihlquai 125, 8005 Zürich

Tickets // Eintritt

Entrada por coleta, sem reserva de assento.

Eintritt Kollekte. First come, first served.

PASTOR CLAUDIO

29.02.2020 - 16:00

Photobastei